Resultado da pesquisa (1)

Termo utilizado na pesquisa uterine prolapse

#1 - Uterine and vaginal prolapse in ewes, 33(2):171-176

Abstract in English:

ABSTRACT.- Bianchi-Alves M., Benesi F.J., Gregory L., Della Libera A.M.M.P., Sucupira M.C.A, Pogliani F.C. & Gomes V. 2013. [Uterine and vaginal prolapse in ewes.] Prolapso vaginal e uterino em ovelhas. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(2):171-176. Serviço de Clínica de Bovinos e Pequenos Ruminantes, Hospital Veterinário, Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: viviani.gomes@usp.br This study aimed to conduct a retrospective study on vaginal and uterine prolapse in sheep seen at the Clinic and Surgery on Cattle and Small Ruminants (CBPR) at University of São Paulo, from 2000 to 2010. During this period, 56 sheep were treated with problems of the reproductive system. Of these, 25 ewes had vaginal or uterine prolapse (44.6%). The total vaginal prolapse was the most frequently (72%). The majority of sheep that was affected were 4 years old (64%); most were mixed breed (44%) and 40% were Ile de France. Main clinical signs were increased cardiac and respiratory rates, congested ocular mucosa, sternal or lateral recumbence, apathy and anorexia, suggesting toxemia. The treatment of all cases was the cleaning and disinfection of the prolapsed organ and its reintroduction. The Bühner suture was made in 84% of the cases. The uterus fixation was made in one case (4%). Recovered was observed in 80% of the cases and 20% of the patients died. Vaginal prolapse corresponded to 60% of the deaths and uterine prolapse to 40%. The etiology of the prolapses had not been defined, but most cases (56%) occurred during the postpartum period, probably associated with hypocalcaemia, high serum concentrations of estrogen or uterine hypertonia. Furthermore, a genetic predisposition on affected sheep cannot be discharged.

Abstract in Portuguese:

ABSTRACT.- Bianchi-Alves M., Benesi F.J., Gregory L., Della Libera A.M.M.P., Sucupira M.C.A, Pogliani F.C. & Gomes V. 2013. [Uterine and vaginal prolapse in ewes.] Prolapso vaginal e uterino em ovelhas. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(2):171-176. Serviço de Clínica de Bovinos e Pequenos Ruminantes, Hospital Veterinário, Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: viviani.gomes@usp.br O presente trabalho objetivou realizar um estudo retrospectivo sobre os prolapsos vaginal e uterino em ovelhas atendidas no Serviço de Clínica de Bovinos e Pequenos Ruminantes (CBPR) da FMVZ/USP no período compreendido entre 2000 a 2010, no qual, foram atendidas 56 ovinos com problemas inerentes ao sistema reprodutivo, dessas, 25 apresentaram prolapso vaginal ou uterino (44,6%). O prolapso vaginal total foi o de maior frequência (72%). As ovelhas acometidas, em sua maioria, possuíam idade superior a quatro anos (64%), eram sem raça definida (44%) ou da raça Ile de France (40%). As manifestações clínicas observadas durante a maioria dos atendimentos foram: taquipnéia, taquicardia, mucosas oculares avermelhadas indicando estado de toxemia, decúbito esternal ou lateral, apatia e anorexia. O tratamento instituído para todos os casos foi a limpeza, desinfecção e reintrodução do órgão prolapsado. A sutura de Bühner foi feita em 84% dos casos e a histeropexia em um caso (4%). A evolução foi satisfatória em 80% dos casos atendidos, nos demais casos (20%) observou-se óbito da fêmea acometida. Do total de óbitos, os prolapsos vaginais foram responsáveis por 60% (3/5) e os prolapsos uterinos por 40% (2/5). A etiologia dos prolapsos não foi definida nos casos atendidos, sendo esses associados com o período pós-parto em sua maioria (56%), provavelmente associados com quadros de hipocalcemia, altas concentrações séricas de estrógeno e hipertonia uterina. Além disso, a predisposição genética não pode ser descartada.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV